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COMO A S.W.I.F.T. TRIPUDIOU A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

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O QUE DE VERDADE ACONTECEU COM O ESCRITÓRIO DA
S.W.I.F.T. NO RIO DE JANEIRO ?

Para fugir de suas obrigações trabalhistas no Brasil que ascendiam a alguns milhões de reais, a S.W.I.F.T. encerrou em 2002 as atividades de seu escritório no Rio de Janeiro, inaugurado em 1983, e apoiou a criação de uma "EMPRESA LARANJA", denominada CLAVELINK LTDA. (1) sediada em São Paulo. Inicialmente identificada meramente como "empresa ligada à uma subsidiária britânica da S.W.I.F.T./Bélgica", (BOLERO), ficou bastante evidente desde o início de suas atividades que a S.W.I.F.T. estava por trás da empresa: as atividades e serviços anunciados pela CLAVELINK LTDA., ainda que disfarçados, eram exatamente os mesmos até então exercidos pelo Escritório da S.W.I.F.T. no Rio de Janeiro: marketing do sistema S.W.I.F.T., suporte no processo de implementação, venda e suporte de software específico para a conexão à rede S.W.I.F.T., bem como a representação oficial da S.W.I.F.T. Belgica em eventos nacionais e regionais do Mercado Financeiro como o CIAB (FEBRABAN).

(1) A empresa Clavelink foi adquirida em 2012 pela Fircosoft. (1), dando lugar à Fircosoft Brasil.

Sem o total aval, apoio e participação da S.W.I.F.T. Bélgica, inclusive forte aporte financeiro, tais atividades jamais poderiam ser exercidas por uma empresa recém-constituída, desconhecida do mercado e sem qualquer efetiva capacitação técnica de seus funcionários, capacitação essa exercida exclusivamente pela própria S.W.I.F.T.

É evidente que a decisão da S.W.I.F.T. de reabrir um escritório no Brasil após 5 anos de "ausência oficial" foi tomada diante da pressão de seus clientes no Brasil (e da Febraban), mas principalmente após a empresa belga ter obtido incalculáveis vantagens financeiras mediante acordos pífios na Justiça Trabalhista do Brasil. Fica evidente, tambem, que o fechamento do escritório no Rio de Janeiro ocorreu unicamente para facilitar uma FUGA FISCAL em caso de emergência (caso acordos não tivessem sido feitos), dificultando ações judiciais. 

Ao reabrir o seu escritório no Brasil, agora em São Paulo, a S.W.I.F.T.
evidencia a sua atuação ilegal , sem ética e draconiana
: torna-se absolutamente transparente o fato de que o fechamento de seu escritório dera-se única e exclusivamente como trampolim para tornar inviável qualquer cobrança judicial milionária a partir de ações na Justiça do Trabalho contra a Empresa.

No momento do fechamento do Escritório, em 2002, corriam contra ela ao menos duas ações na Justiça do Trabalho, movidas por funcionários que tiveram seus direitos legais negados e não reconhecidos após anos de serviços prestados à S.W.I.F.T. durante os quais a empresa, entre outras irregularidades, deixou de recolher ao INSS e ao FGTS as contribuições de seus funcionários, além de forjar contratos e alterar datas de contratação de funcionários numa tentativa de reduzir eventuais multas e indenizações.


Trata-se de atuação inescrupulosa, de uma empresa que não respeita leis por acreditar-se acima delas, máxime em um país considerado por sua diretoria como "terra subdesenvolvida". Funcionários do Escritório no Rio de Janeiro receberam da Diretoria da empresa, de forma jocosa, a recomendação de que fossem "buscar na Justiça de um país falido os seus direitos" .

Cabe ressaltar, que o noticiário divulgado pela S.W.I.F.T. no Brasil durante o período entre o anúncio e a efetiva reabertura de seu escritório, conteve um grave erro ao informar de forma distorcida, que "anteriormente a S.W.I.F.T. operou no Brasil em parceria com uma empresa de São Paulo denominada FINANCEWARE. Na verdade, tal empresa foi usada pela S.W.I.F.T. como uma “segunda laranja” no período em que a empresa belga manteve-se escondida perante as autoridades brasileiras. Nesse período, a S.W.I.F.T. terceirizou junto à Financeware os serviços de instalação de software de alguns usuários.

Igualmente distorcidas foram as notas de imprensa divulgadas pela S.W.I.F.T. anunciando a (re)abertura de seu escritório no Brasil. Tal noticiário ignorou por completo o fato de que a S.W.I.F.T. já manteve um escritório no Brasil e de que o mesmo só foi fechado diante de ações judiciais trabalhistas..

Do site SWIFT.COM
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Importante ressaltar também que na ocasião da cerimônia de (re)abertura do escritório, ocorrida em Janeiro de 2007, os representantes da S.W.I.F.T. vindos da Casa Matriz belga, bem como dirigentes da Febraban e outras personalidades – como presidentes de Grupos de Usuários S.W.I.F.T. em outros países latino-americanos, inclusive um antigo representante do Brasil na Diretoria da S.W.I.F.T. (Board of Directors) na Bélgica e profundo conhecedor de toda a situação ilegal de operação da S.W.I.F.T. no Brasil - também ignoraram por completo o antigo escritório e os motivos desleais que levaram a S.W.I.F.T. a encerrar então as suas atividades. O próprio site da S.W.I.F.T. anuncia simplesmente a ABERTURA e não RE-ABERTURA do Escritório no Brasil.

Teriam todos sofrido um surto de amnésia?
Presidentes atuais e passados de Grupos de Usuários S.W.I.F.T. na Argentina, Chile e Brasil - alguns inclusive antigos membros do Board of Directors da S.W.I.F.T. - presentes na festa de inauguração do escritório S.W.I.F.T. em São Paulo.

Os novos funcionários da S.W.I.F.T. ora contratados no Brasil, para trabalhar no escritório recém instalado na Avenida Paulista, (comandados pelo Sr. Nelson Pereira, ex funcionário do HSBC) deverão ser alertados que se trata de uma empresa que jamais respeitou a legislação trabalhista brasileira, sendo inclusive ainda hoje devedora de vários impostos no Brasil conforme evidenciado pela Receita Federal.

VERDADE INEGÁVEL

A realidade, porém, é inquestionável. Todas as atividades da S.W.I.F.T. no Brasil (e na América Latina), iniciadas em 1983, foram feitas integralmente através da subsidiária S.W.I.F.T. para América Latina Ltda com sede no Rio de Janeiro e pertencente integralmente à S.W.I.F.T. sC, Bélgica (conforme consta no próprio Relatório Anual da S.W.I.F.T.

Relatório Anual da S.W.I.F.T. - Subsidiárias
S.W.I.F.T. Annual Report
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A partir de sua sede carioca, inicialmente localizada na Rua Almirante Barroso no Centro do Rio de Janeiro e posteriormente na imponente Torre do Shopping Rio Sul, na Zona Sul, os funcionários da S.W.I.F.T. – alguns sem os devidos registros legais – exerciam as funções de ser o primeiro ponto de contato dos clientes no Brasil e em toda a América Latina com a empresa. Ainda que alguns assuntos devessem ser encaminhados pelos clientes a outros setores da Empresa na Bélgica ou nos Estados Unidos, os clientes sabiam que, ao contactar o escritório no Rio de Janeiro seriam atendidos de forma digna, amigável e obteriam respostas e soluções – o que não ocorria em contatos com outros setores da Empresa, máxime ao identificarem-se como clientes latino-americanos.

Torre Rio Sul
RIO SUL
Sede da S.W.I.F.T. Rio de Janeiro

Para a realização de alguns serviços de suporte de conectividade dos usuários no Brasil, a S.W.I.F.T. sempre manteve e utilizou um Centro de Suporte localizado em Culpeper, Estados Unidos. Ainda assim, vários clientes preferiam contactar o escritório no Rio de Janeiro, para que seus problemas fossem encaminhados àquele Centro de Suporte.

Já a equipe técnica de instalação de software, localizada no escritório da S.W.I.F.T. em Nova York, fazia, essa sim, uso de um ou dois técnicos disponibilizados pela Financeware . Esses técnicos haviam sido minuciosamente treinados e certificados pela S.W.I.F.T.. [Tal fato por si só nos remete à estranha inserção repentina da empresa Clave Link no contexto S.W.I.F.T. imediatamente após o encerramento do escritório da S.W.I.F.T. no Rio de Janeiro. Como seria isso possível se não houvesse por trás dessa Empresa a presença da própria S.W.I.F.T.?]

Entretanto, toda a operação da S.W.I.F.T. no Brasil era coordenada e efetivamente realizada por funcionários da S.W.I.F.T. estabelecidos no Escritório da S.W.I.F.T. para América Latina Ltda. no Rio de Janeiro.

Dois funcionários da S.W.I.F.T. foram os verdadeiros responsáveis pela enorme penetração, divulgação, aceitação e crescimento da S.W.I.F.T. no Brasil e na América Latina no período 1983-1999.

Através de milhares de visitas a clientes em toda a América Latina, com incessantes viagens, pouquíssimo suporte da casa matriz - que na verdade dificultava ao máximo o seu trabalho - esses dois funcionários obtiveram para a empresa um crescimento mirabolante, garantindo a manutenção do bom nome da empresa em todos os países da América Latina.

Eles foram ainda responsáveis pela quase unanimidade de software utilizado pelos usuários na Região em suas conexões à rede S.W.I.F.T. - inicialmente ST100, posteriormente ST200 e finalmente a linha de produtos SWIFTAlliance .

Isso, diante de ferrenha competição de gigantes como a IBM e outras empresas que, munidas de grande suporte de suas sedes, se perfilavam como excelentes opções. Os funcionários da S.W.I.F.T., baseados no Rio de Janeiro, no entanto, dispunham de tamanha credibilidade diante dos clientes da empresa, que suas recomendações eram quase que invariavelmente acatadas sem maiores questionamentos. Isso fez com que a S.W.I.F.T. obtivesse na América Latina índices percentuais de penetração de seu software jamais superados em outras regiões do mundo.

Os mais de 500 clientes da S.W.I.F.T. na América Latina, instituições financeiras do Uruguay ao México, foram trazidos à S.W.I.F.T. com o esforço daqueles dois funcionários. Todas e cada uma das Instituições Financeiras, Associações Bancárias e Grupos de Usuários eram regulamente visitadas. As Instituições ingressaram e se conectaram à S.W.I.F.T. - mediante pagamento de cota elevada de associação - graças aos esforços daqueles dois funcionários que, entretanto, foram, "esquecidos" pela S.W.I.F.T.

A S.W.I.F.T. reabre seu escritório no Brasil, contando com uma enorme base de clientes, e faz crer à comunidade que tais clientes existem graças a um passe de mágica das empresas laranjas por ela criada. A verdade é, conforme aqui exposto, bem outra e inquestionável.

Mas, com toda a certeza, os usuários da S.W.I.F.T. não esquecem daqueles dois funcionários, que lhes deu todo o apoio, suporte e ajuda na difícil tarefa de implementar, usar e manter corretamente o sistema S.W.I.F.T.

SERVICE BUREAU - uma idéia do Escritório S.W.I.F.T. Rio de Janeiro

O primeiro grande "Service Bureau" - ponto unificado de conexão de instituições à rede S.W.I.F.T. - foi idealizado em 1994 pela equipe do escritório da S.W.I.F.T. no Rio de Janeiro em parceria com a ANDIMA e a CETIP.

A criação daquele pioneiro "Service Bureau", possibilitou a integração à S.W.I.F.T. de inúmeras instituições financeiras de pequeno porte, cuja conexão individual não era viável devido aos altos custos envolvidos.
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Um enorme trabalho de marketing, comercial e de suporte foi realizado pelo Escritório da S.W.I.F.T. no Rio de Janeiro em conjunto com a Andima/Cetip e aquele "Service Bureau" tornou-se "case de sucesso" da S.W.I.F.T. em todo o mundo.
Tanto que novos "Bureaus" foram instalados em outros países tomando por base o modelo brasileiro, idealizado e implantado pela Equipe do antigo escritório da S.W.I.F.T. no Rio de Janeiro.

Hoje a S.W.I.F.T. dispõe, através das empresas mantidas como laranjas (Clavelink e Financeware) e outras - como RTM e TASAméricas - "Bureaus" no Brasil nos moldes daquele pioneiro - e que na realidade formam a atual base de sustentação do sistema S.W.I.F.T. no Brasil. Mas ao divulgar tal fato, a S.W.I.F.T esquece convenientemente de mencionar como, quem e quando surgiu a idéia inicial, tão exitosa - e documentada!

Não, eles não foram criados a partir da idéia da S.W.I.F.T. Bélgica, que na época, colocou enormes dificuldades para a realização do projeto. Afinal, tratava-se de idéia suspeita surgida em um país, aos olhos da Casa Matriz, absolutamente subdesenvolvido e sem qualquer credibilidade.

"Como em um país subdesenvolvido, poderia ser criado um Bureau a ser monitorado por índígenas analfabetos?" - questionava a diretoria da S.W.I.F.T. na Belgica.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACCORD
Em 1992 o Banco Central do Brasil contratou à S.W.I.F.T. o serviço de conciliação automática de confirmações de transações de câmbio (mensagens da Categoria 3), serviço denominado ACCORD. Mas pouco depois a S.W.I.F.T. cancelou o contrato alegando "problemas técnicos". A verdadeira razão, segundo o então Diretor do Serviço ACCORD - Jean Massaud - em memorandum interno foi que "a S.W.I.F.T. não podia prestar esse tipo de serviços em um país distante e subdesenvolvido".

Muito menos foram os Bureaus idealizados pelas "empresas laranjas" mantidas pela S.W.I.F.T. no Brasil - e que, conforme indicado, justamente hoje operam tais Bureaus sob o aval e apoio da S.W.I.F.T. Bélgica!!

Hoje, ao mencionar a sua grande penetração na Região, a S.W.I.F.T. ignora que toda essa conquista foi obra de funcionários dedicados, honestos e fieis - a quem a empresa tratou de forma desrespeituosa, caluniosa e grosseira.

Dizem que as pessoas se vão e as empresas ficam.

No caso do escritório da S.W.I.F.T. PARA AMERICA LATINA Rio de Janeiro , com toda a certeza, a empresa se foi, mas as pessoas que tanto se esforçaram ficaram na mente de todos.

Ainda que a imposição capitalista de uma das mais ricas empresas do mundo - tenha feito com com que muitos preferissem "esquecer".

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ATUALIZAÇÃO EM 2011

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Como é que é??

Incrívelmente o documento "S.W.I.F.T. 2010 Annual Review" (que substitui o "Annual Report") inclui uma menção dúbia que reforça tudo o que foi escrito neste site. 
 
Os bancos centrais indicados no texto acima não se conectaram à S.W.I.F.T. em 2010,  mas foram trazidos à S.W.I.F.T. nas décadas de 80 e 90 pelo antigo escritório no Rio de Janeiro,  após árduas negociações inclusive relativas à própria entrada da S.W.I.F.T. nos países indicados.
 
A credibilidade da S.W.I.F.T. em quanto às informações sobre suas operações na América Latina torna-se ainda mais frágil em mais esta tentativa de esconder o passado e os esforços feitos e enorme exito obtido por seus antigos funcionários.
 
 

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